quarta-feira, 13 de julho de 2011

Dr. Bactéria - Doenças Transmitidas por Alimentos

O que é vigilância sanitária?


Sabe-se que a vigilância sanitária surgiu na Europa durante os séculos XVII e XVIII, e chegou ao Brasil nos séculos XVIII e XIX a partir das políticas sanitárias que assumuiam várias funções de ordem pública, desde o combate ao charlatanismo até a fiscalização do comércio de alimentos.Segundo a Anvisa, vigilância sanitária pode ser definida como“ um conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e da circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo: 1 – o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relaciona com a saúde, compreendida todas as etapas de processo, da produção ao consumo;2 – o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde.”

O que é ANVISA ?

A Agência Nacional de Vilancia Sanitária,inaugurada em 1999, é a instituição máxima de controle da vigilância sanitária no Brasil.Foi criada para resguardar a saúde da população pela fiscalização da produção e comercialização de produtos e serviços .A sua atuação também se estende aos portos, aeroportos e fronteiras e se comunica com o ministério das relações exteriores e com órgãos estrangeiros para tratar de assuntos internacionais na sua área.É uma autarquia ,logo apresenta estabilidade de seus dirigentes e autonomia financeira.Tem como meta arquitetar uma rede de atores sociais, da sociedade civil organizada e das três esferas de governo, para incentivar a população a tomar consciência das questões relacionadas a  vigilância sanitária, promovendo saúde e cidadania.

Vigilância Sanitária no Brasil


A  Vigilância  Sanitária pode ser executada quando o poder público adota uma lei sanitária e fiscaliza a sua aplicação.O governo tem um papel fundamental na proteção na saúde da população.Então ,o mesmo dita algumas regras importantes no que diz respeito a  produção uso e circulação de produtos que podem causar prejuízo para saúde da população.Existem muitos riscos que devem ser supervisionada pela vigilância sanitária .Onde será especificados :

  • Riscos ambientais :os problemas ambientais estão relacionados a questão da água, esgoto , lixo vetores e transmissores de doenças , poluição do solo do ar entre outros
  • Riscos Ocupacionais
  • Os riscos ocupacionais estão ligados ao processo de produção ritmo ,ambiente de trabalho e carga horária.
  • Riscos Sociais
  • Transporte ,alimentos e violência
  • Riscos Iatrogênicos
  • Decorrentes de tratamentos médicos e uso de serviços da saúde
  • Riscos Institucionais
  • Creches ,escolas clubes porto  aeroportos

Quais os órgãos públicos que fazem Vigilância Sanitária?


A vigilância Sanitária no Brasil é executada e fiscalizada por uma série de órgãos, seguindo uma hierarquia e compõem o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. Nacionalmente, quem se responsabiliza pela área é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, vinculada ao Ministério da Saúde. No Estado, quem coordena é a SUVISA. Nos municípios, a tarefa é destinada às VISAS, integrantes das Secretarias Municipais de Saúde. Todos eles são coordenados pelo SUS. Esses órgãos atuam levando em consideração conceitos como complementaridade, harmonia e seguem os princípios de hierarquização e descentralização das ações.
Aliando as copetencias atribuídas a cada uma das esferas do governo com a missão geral  do SUS ,destacados na constituição Federal e na lei orgânica de saúde culminou-se na estrutura administrativa abaixo:
1)É dever da União expedir normas gerais sobre o sistema nacional de vigilância sanitária definindo e coordenado em todo território nacional
2)Os Estados detem-se a coordenar complementariamente e executar ações e serviços de vigilância sanitária e de saúde do trabalhador.
3)Os municípios podem na medida dos seu interesses locais ,suplementar a ação da União dos Estados no tocante à aplicação de ações e serviços da vigilância sanitária


PARA QUE SERVE O RÓTULO DOS ALIMENTOS?




Os rótulos dos alimentos tem a função de fornecer as informações necessárias sobre os produtos para que o consumidor possa fazer escolhas conscientes.É importante salientar que é um direito do consumidor e a legislçaõ brasileira obriga os produtores a inserirem no rótulo essas informações, relacionadas ao maléficio ou beneficio de adquirir determinado produto.

O que deve ter nas embalagens dos produtos?
1. Denominação de venda: indica a verdadeira natureza e característica
do produto.
2. Origem do produto: nome do fabricante, endereço, país de origem e
município. No caso de produtos importados, o  rótulo deve conter também os dados do importador.
3. Conteúdo: quantidade ou volume do produto presente na embalagem.
4. Número de registro no Ministério da Saúde (com exceção dos itens em
que a legislação dispensa esse registro) e carimbo de inspeção do Ministério da Agricultura (para bebidas e produtos de origem animal).
5. Lista de ingredientes e aditivos
6. Instruções para uso e preparo, quando necessário.
7. Modo de conservação, quando necessário.
8. Prazo de validade e número do lote
9. Informações nutricionais
10. Informações em português
11. Advertências obrigatórias: para produtos que contêm substâncias prejudiciais a pessoas portadoras de certas doenças, como diabetes, hipertensão, alergias, ou que possam comprometer a dieta dos que precisam perder peso.

Vigilancia Sanitária e Alimentação


Atualmente o ser humano está cada vez mais distante da produção dos alimentos que ingere.Para obter a informação dos procedimentos executados  e se o alimento está adequado para o consumo depende-se da atuação de órgão governamentais que fiscaliza o processo produtivo.A sua atuação está relacionada a lugares onde o consumidor  não pode alcançar ,como por exemplo:no campo , nas indústrias, nas empresas que armazenam, transportam, distribuem e comercializam alimentos. A vigilância sanitária e outros órgãos do governo, como os serviços de inspeção da área de agricultura, têm essa função
Sabe-se que a  vigilância sanitária promove o controle sanitário dos alimentos, estabelecendo as  regras a serem cumpridascomo por exemplo: avaliando as condições higiênicas e tecnológicas da cadeia de produção e monitorando a qualidade dos alimentos disponíveis no mercado, por meio de análises laboratoriais.Além disso, informa a população sobre a qualidade dos alimentos e as condições de higiene dos estabelecimentos alimentares e sobre a forma correta de escolher e preparar os alimentos em casa. Para isso, a vigilância sanitária investe na conscientização do consumidor, tornando-o cada vez mais exigente quanto à segurança dos produtos que chegam à sua mesa.

Segurança Alimentar

 O termo segurança alimentar está relacionado a inúmeros aspectos no que diz repeito   a alimentação, e também questões sanitárias que supervisionam o processo produtivo para oferecer um produto seguro para a população.No Brasil, segurança alimentar e nutricional é definida como “o direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos com qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como bases práticas alimentares promotoras da saúde, que respeitem a diversidade cultural e que sejam social, econômica e ambientalmente sustentáveis”.Logo pode-se dizer que a segurança alimentar está relacionad a renda e a informação de que as pessoas dispõem para que possam ter acesso aos alimentos em quantidades adequadas e de forma a atender às suas necessidades nutricionais,levando em conta sua cultura alimentar e a necessidade de preservar a saúde e o meio ambiente.Porém , infelizmente, no Brasil esse conceito não é muito bem aplicado na prática e então predomina-se a insegurança alimentar.Uma das conseqüências dessa insegurança é a desnutrição de uma parcela considerável da população.A alimentação inadequada causa  problemas que interferem no desenvolvimento infantil e na saúde das pessoas em geral. Isso pode ocorrer tanto pela falta como pelo excesso de um ou mais tipos de alimento na dieta.



Curiosidades

 
A alimentação inadequada devido a falta de informação sobre quais alimentos ricos em nutrientes e também o acesso fácil do consumidor ao alimento que não traz mutos benefícios a saúde  da pessoa  acarreta em sérios problemas para o indivíduo, e consequentemente para a população.Onde pode-se destacar ao besidade.
Quase 40% da população brasileira está acima do peso. Entre as crianças, a obesidade cresceu 240%.
Estudo em uma favela paulistana com mais de 2 mil adultos
mostrou que 8,5% deles apresentavam sinais de desnutrição;
14,6% estavam acima do peso
21,9% haviam se tornado  obesos (Folha de S. Paulo – 22/04/2003).
Segundo estudo apresentado no fórum Peso Saudável no Brasil, ocorrido em Brasília em abril de 2003, os gastos com a obesidade e as doenças relacionadas a ela no país chegam a R$ 1,5 bilhão por ano.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, calcula-se que aproximadamente 1 bilhão de pessoas no mundo esteja  com excesso de peso, sendo que 3 milhões de crianças  morrem a cada ano com problemas ligados à desnutrição (Reunião anual do Comitê Permanente da Nutrição – OMS – março de 2006)
Como gastar a energia?
Os gráficos abaixo demonstram o quanto de calorias que uma pessoa perde ao executar determinada atividade física e quanto se ganha quando se consome outros alimentos.




Alimento Quantidade Energia
Energia (kcal)
Quantidade
tomate
16
1 unidade
alface
18
1 pé
melancia
33
1 fatia
pãozinho
62
1 unidade
maçã
78
1 unidade
sorvete de massa
80
1 bola
banana
85
1 unidade
laranja
88
1 unidade
ovo grande
93
1 unidade
refrigerante
149
1 lata
batata frita
238
100g
salgadinho de pacote
448





Uma hora de atividade de uma pessoa de 40 kg 
gasto energético (kcal)
Assistindo à TV, ficando sentado ou jogando videogame
61
Lavando a louça ou tomando banho 
91
Varrendo
134
Andando de bicicleta
192
Dançando, nadando ou jogando futebol 
240
Dormindo
42


Lavagem da mãos

Como se deve higienizar as mãos?

Retirar jóias (anéis, pulseira, relógio), uma vez que nesses objetos acumulam-se bactérias não removíveis com a lavagem das mãos. Abrir a torneira sem encostar na pia, para não contaminar a roupa.Molhar as mãos. Aplicar 3 a 5 ml de sabão nas mãos.O sabão pode ser líquido ou hipoalergênico. Ensaboar as mãos, formando espuma, e friccionando-as por 15 a 30 segundos, atingindo todas as suas faces (palma, dorso, espaços interdigitais, articulações, unhas e extremidades dos dedos).Enxaguar, deixando a água penetrar nas unhas e espaços interdigitais (mão em forma de concha). Retirar toda a espuma e os resíduos de sabão, sem deixar respingar água na roupa e no piso. A formação de espuma extrai e facilita a eliminação de partículas.Secar as mãos com papel toalha descartável (duas folhas). Se a torneira for manual, usar o mesmo papel toalha para fechá-la.Desprezar o papel toalha na lixeira.




DTA's e Cuidados com a Alimentação


É necessário ficar atento à preparação e manuseio dos alimentos no ambiente doméstico, uma vez que o Ministério da Saúde detectou que a maior parte das doenças transmitidas por alimentos ocorre nessas circunstâncias. As doenças transmitidas por alimentos, mais conhecidas como DTAs, são ocasionadas pela ingestão de alimentos ou bebidas contaminadas.São consideradas mais de 250 tipos de DTA’s e a maioria são causadas por bactérias, vírus e parasitas.Outras doenças podem ser decorrentes por envenenamento causado por toxinas naturais (cogumelos venenosos ou toxinas de algas, por exemplo) ou por produtos químicos( chumbo, agrotóxicos).
Os sintomas mais comuns para as DTA’s são falta de apetite, náuseas, vômitos, diarréia, dores abdominais e febre (dependendo do agente etiológico). Complicações extra-intestinais também podem ocorrer em diferentes órgãos e sistemas como no fígado (hepatite A) e acometer terminações nervosas(botulismo).
5 pontos chaves para uma alimentação segura

1) Manter a higiene – lavar bem a superfície dos alimentos e dos
utensílios domésticos e das mãos.Destaca-se que as mãos devem ser lavadas seguindo uma ordem e minuciosos cuidados, para minimizar ao máximo a possibilidade de contaminação.Observar se a esponja, pano de prato ou de pia estão limpo e em bom estado de conservação.Todas as superfícies que entram em contato com o alimento , como tábuas e bancadas de pia, devem ser utilizados sem estarem danificados por rachaduras ou trincas, que acumulam sujeira e auxiliam na proliferação de patógenos.

2) Separar os alimentos crus dos cozidos
Os alimentos cozidos devem ser separados dos crus uma vez que os crus são uma grande fonte de contaminação por não terem sofrido processo de cozimento ou ate mesmo de limpeza. Este tipo de contaminação é conhecida como contaminação cruzada e ocorre por meio das mãos ou utensílio dos manipuladores.Ao se comprar frutas, legumes ou verduras, deve-se observar os seguintes aspectos dos gêneros:
- partes, casca ou polpa amolecida, manchada, mofada ou de cor alterada;
- folhas, talos ou raízes murchas, mofadas ou deterioradas;
- qualquer alteração na cor, na consistência ou no cheiro característico;
- excesso ou falta de umidade característica.
Selecionar, retirando as folhas, partes e unidades deterioradas. Lavar em água corrente os vegetais folhosos, folha por folha, e também as frutas e os legumes. Colocar de molho, por dez minutos, em água clorada, utilizando produto adequado para esse fim (água sanitária e outros produtos específicos). Para água sanitária a diluição indicada é de uma colher de sopa para um litro, para os produtos específicos utilizar as recomendações do fabricante constantes do rótulo.
Manter sob refrigeração até a hora de servir.
3) Cozinhe muito bem os alimentos - De acordo com os dados do Ministério da Saúde, os ovos crus e mal cozidos e as carnes vermelhas são responsáveis por 34,5% dos surtos de DTA que ocorrem no Brasil. A ANVISA regulamentou a obrigatoriedade de se colocar em embalagens de carnes e ovos o mal que o consumo desses alimentos crus pode ocasionar assim como o falta de refrigeração desses alimentos.
4) Mantenha os alimentos em temperatura segura – Manter todos os tipos de refrigerados numa temperatura igual ou inferior a 5º graus Celsius. O refrigerador não deve estar abarrotado de alimentos e não se deve cobrir as prateleiras com panos ou plásticos porque isso evita a dispersão do ar refrigerado para dentro do aparelho.è importante verificar continuamente se a geladeira está funcionando adequadamente e as borrachas das portas estão mantendo o isolamento térmico.
Armazene adequadamente os alimentos na geladeira: prateleiras superiores para comidas prontos e alimentos industrializados prontos para o consumo; prateleiras do meio para produtos pré-preparados e prateleiras inferiores para alimentos crus.

- Não guarde alimentos por muito tempo, mesmo que seja na geladeira. O alimento preparado (comida ou refeição) não deve ser conservado na geladeira por mais de cinco dias.

- Não descongele os alimentos a temperatura ambiente. Use o forno microondas se for prepará-lo imediatamente ou deixe o alimento sob refrigeração em tempo suficiente para descongelá-lo. Alimentos em pequenas porções podem ser cozidos diretamente sem prévio descongelamento.

- Nunca utilize alimentos após a data de validade. Para alimentos que necessitam de condições especiais de conservação depois de abertos, observe as recomendações do fabricante quanto ao prazo máximo para consumo.

5) Use água tratada e ingredientes seguros – Ao ser adquirir os alimentos, não verifique apenas se a embalagem ou aparência do produto está intacta, mas também as condições de higiene do estabelecimento que se compra. Não se deve comprar em um estabelecimento que esteja apenas próximo de casa ou oferte os produtos mais baratos.Verifique também se os alimentos ficaram armazenados em um refrigerador que possua termômetro e esteja em temperatura indicada pelo fabricante.Á uma ordem correta de compra dos alimentos e outros produtos: inicie selecionando das prateleiras os produtos de limpeza e higiene.Depois, os alimentos não-perecíveis e por último os alimentos perecíveis.Organize-se para que o tempo de compra e chegada ao domicílio não ultrapasse duas horas.
A água utilizada para lavagem e preparo dos alimentos deve ser tratada ou de abastecimento público. As caixas d’água de domicílios e prédios comerciais devem ser limpas de 6 em 6 meses

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Embalagem

Para que serve o rótulo dos alimentos?
Os rótulos dos alimentos tem a função de fornecer as informações necessárias sobre os produtos para que o consumidor possa fazer escolhas conscientes.É importante salientar que é um direito do consumidor e a legislçaõ brasileira obriga os produtores a inserirem no rótulo essas informações, relacionadas ao maléficio ou beneficio de adquirir determinado produto.
O que deve ter nas embalagens dos produtos?
1. Denominação de venda: indica a verdadeira natureza e característica do produto.
2. Origem do produto: nome do fabricante, endereço, país de origem e
município. No caso de produtos importados, o rótulo deve conter também os dados do importador.
3. Conteúdo: quantidade ou volume do produto presente na embalagem.
4. Número de registro no Ministério da Saúde (com exceção dos itens em
que a legislação dispensa esse registro) e carimbo de inspeção do Ministério da Agricultura (para bebidas e produtos de origem animal).
5. Lista de ingredientes e aditivos
6. Instruções para uso e preparo, quando necessário.
7. Modo de conservação, quando necessário.
8. Prazo de validade e número do lote
9. Informações nutricionais
10. Informações em português
11. Advertências obrigatórias: para produtos que contêm substâncias prejudiciais a pessoas portadoras de certas doenças, como diabetes, hipertensão, alergias, ou que possam comprometer a dieta dos que precisam perder peso.

Segurança Alimentar


O termo segurança alimentar está relacionado a inúmeros aspectos no que diz repeito a alimentação, e também questões sanitárias que supervisionam o processo produtivo para oferecer um produto seguro para a população.No Brasil, segurança alimentar e nutricional é definida como “o direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos com qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como bases práticas alimentares promotoras da saúde, que respeitem a diversidade cultural e que sejam social, econômica e ambientalmente sustentáveis”.Logo pode-se dizer que a segurança alimentar está relacionad a renda e a informação de que as pessoas dispõem para que possam ter acesso aos alimentos em quantidades adequadas e de forma a atender às suas necessidades nutricionais,levando em conta sua cultura alimentar e a necessidade de preservar a saúde e o meio ambiente.Porém , infelizmente, no Brasil esse conceito não é muito bem aplicado na prática e então predomina-se a insegurança alimentar.Uma das conseqüências dessa insegurança é a desnutrição de uma parcela considerável da população.A alimentação inadequada causa problemas que interferem no desenvolvimento infantil e na saúde das pessoas em geral. Isso pode ocorrer tanto pela falta como pelo excesso de um ou mais tipos de alimento na dieta.

Vigilância Sanitária e Alimentação

Atualmente o ser humano está cada vez mais distante da produção dos alimentos que ingere.Para obter a informação dos procedimentos executados e se o alimento está adequado para o consumo depende-se da atuação de órgão governamentais que fiscaliza o processo produtivo.A sua atuação está relacionada a lugares onde o consumidor não pode alcançar ,como por exemplo:no campo , nas indústrias, nas empresas que armazenam, transportam, distribuem e comercializam alimentos. A vigilância sanitária e outros órgãos do governo, como os serviços de inspeção da área de agricultura, têm essa função
Sabe-se que a vigilância sanitária promove o controle sanitário dos alimentos, estabelecendo as regras a serem cumpridascomo por exemplo: avaliando as condições higiênicas e tecnológicas da cadeia de produção e monitorando a qualidade dos alimentos disponíveis no mercado, por meio de análises laboratoriais.Além disso, informa a população sobre a qualidade dos alimentos e as condições de higiene dos estabelecimentos alimentares e sobre a forma correta de escolher e preparar os alimentos em casa. Para isso, a vigilância sanitária investe na conscientização do consumidor, tornando-o cada vez mais exigente quanto à segurança dos produtos que chegam à sua mesa.

Tabela e Dispersograma

"No Brasil, o Ministério da Saúde faz a vigilância epidemiológica de surtos de DTA desde 1999 e há registro médio de 665 surtos por ano, com 13 mil doentes. Surto de DTA é o episódio em que duas ou mais pessoas apresentam doença semelhante após ingerirem mesmos alimentos. O Ministério da Saúde verificou a seguinte distribuição dos surtos de DTA por locais de ocorrência:

Local de ocorrência
Número de surtos
Porcentagem
Residencias
2069
45,2
Restaurantes
903
19,7
Escolas
489
10,7
Refeitórios
338
7,4
Festas
263
5,8
Unidades de Saúde
75
1,6
Ambulantes
23
0,5
Outros
417
9,1
total
4577




(...)"
O dispersograma abaixo está relacionado com a tabela das doenças transmitidas por alimentos.














Estatística

A estatística abaixo refere-se a tabela  encontrada no post do nosso blog, e foi feito o intervalo de confiança de 5% de significância.

Intervalo de Confiança para as doeças transmitidas por alimentos
Tamanho da amostra
4577
alfa
0,05
Média amostral
572,125
Desvio padrão
620,4968649
Erro
17,97617248
Limite Superior
590,1011725
Limite Inferior
554,1488275